Sim, a ONG Cantareiros é formada apenas por cantores experientes.

Não, cantores amadores também são bem-vindos desde que tenham larga experiência em canto harmônicos e arranjos polifônicos para vozes mistas (coros, grupos vocais, etc)

A razão pela qual nossos voluntários precisam ser cantores experientes está na complexidade dos arranjos vocais que utilizamos. Nosso trabalho exige um bom domínio de harmonia e independência vocal, o que torna inviável a participação de quem ainda não tem vivência nesse tipo de canto.

Além disso, realizamos pouquíssimos ensaios presenciais — todo o estudo de repertório é feito virtualmente, por meio de áudios disponibilizados online. Isso demanda um alto grau de autonomia e preparo individual, já que em cada visita o grupo de voluntários é diferente, e todos precisam cantar juntos com coesão e harmonia.

Após a comprovação da experiência vocal do voluntário interessado, realizamos um teste de percepção harmônica, no qual avaliamos sua performance dentro de um arranjo específico.

Se aprovado, o voluntário recebe acesso ao nosso material de estudo (partituras e áudios) e inicia a preparação individual. Com o repertório estudado e memorizado, ele passa a participar das visitas e inicia um período de avaliação em campo, que dura três meses.

Ao final dessa etapa, o voluntário recebe nossa camisa oficial e passa a fazer parte oficialmente do grupo de cantores da ONG.

A música é o nosso veículo de conexão — e, para cumprir esse papel, ela precisa ser limpa, bela e precisa. Isso faz parte da nossa proposta de terapêutica musical, e por isso temos um compromisso contínuo com o estudo e a qualidade vocal, algo que é sempre cobrado dos nossos voluntários.

É essencial que todos compreendam que som é vibração, e a música nada mais é do que o som organizado de forma matemática, dentro de escalas e tons. Essa organização gera vibrações que podem ser harmônicas ou desarmônicas, dependendo da qualidade de quem as emite.

Nosso trabalho acontece em contextos de alta sensibilidade — em CTIs, instituições psiquiátricas, lares de idosos, entre pessoas com enfermidades diversas. Para nós, a música é um remédio. E, como todo remédio, ela precisa ter a dose certa, o preparo adequado, a forma correta de aplicação. Vibrações sonoras interferem em nível celular — por isso, cada nota importa.

Nossa missão é somar ao equilíbrio dos ambientes que visitamos. E para isso, a música que oferecemos precisa ser afinada, harmônica e intencional. Por mais nobre que seja o desejo de ajudar, uma má performance pode causar interferência, e isso é algo que não podemos arriscar.

Esse cuidado está no cerne do nosso trabalho. Por isso, somos criteriosos — tanto na seleção dos cantores, quanto na manutenção da qualidade vocal ao longo da jornada.

Todos os candidatos precisam entender que o som é vibração, e música nada mais é que o som organizado dentro dos preceitos matemáticos das escalas e tons – e isso gera uma vibração que pode ser harmônica ou não-harmônica, dependendo da qualidade do emissor. Nós trabalhamos junto a pessoas em extrema vulnerabilidade, dentro de CTI’s, em instituições de doentes mentais, entre pessoas com enfermidades diversas. Consideramos a música como remédio – e ela de fato o é, visto que as vibrações sonoras modificam e interferem em nível celular. Portanto essa música precisa ser o mais harmônica possível, afinada, correta, feito um elixir forjado na dose certa. Assim conseguimos somar ao equilíbrio dos ambientes. Não podemos jamais correr o risco de causar interferência ou desarmonia por questões de má performance musical, por mais louvável que seja nossa intenção. Esse cuidado e controle está no cerne do nosso trabalho e para realizá-lo somos bastante criteriosos tanto na escolha dos cantores, assim como na manutenção do trabalho vocal.

Você pode nos apoiar de duas formas: fazendo uma doação para o nosso projeto e também divulgando nosso trabalho, para que mais pessoas — cantores ou não — possam conhecer e se engajar.

Sim! Além dos cantores, também aceitamos fotógrafos e cinegrafistas voluntários para registrar nossas visitas. Futuramente, pretendemos abrir vagas para outros profissionais.

Atualmente o projeto existe apenas na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana.

Sim, futuramente. Assim que abrirmos novas frentes divulgaremos em nossas redes sociais.

Ainda não, mas está em nossos planos!

Não. Todos os nossos voluntários precisam ser maiores de idade.

Nosso trabalho tem caráter assistencial. Realizamos visitas a pessoas em situação de vulnerabilidade física e/ou emocional, em hospitais, casas de repouso, projetos sociais, entre outros.

Passando as restrições da pandemia nós temos planos de realizar mentorias fora do Rio de Janeiro, justamente para contribuir com o surgimento de novos projetos semelhantes que lidem com intervenções musicais em hospitais.

Disponibilizamos alguns de nossos arranjos aqui no site, no menu “partituras”. É só acessar e fazer o download. Se possível, marque a gente nas redes sociais caso registre alguma apresentação com nossos arranjos. Vamos adorar ver!

A camisa do projeto é de uso exclusivo dos voluntários.

Nossas apresentações têm caráter exclusivamente filantrópico e assistencial. Não realizamos apresentações em eventos, festas, aberturas, shows ou casamentos — seja presencialmente ou de forma virtual. Porém, muitos dos nossos integrantes são profissionais da música e podem oferecer soluções musicais para esse tipo de ocasião, de forma independente da ONG.

Se for o seu caso, entre em contato conosco. Teremos prazer em redirecionar sua solicitação para profissionais qualificados.

A plataforma Atador (atados.com.br) conecta projetos e voluntários. Usando os filtros disponíveis, você pode encontrar iniciativas na sua região e alinhadas ao seu perfil. Recomendamos muito!

Se for o seu caso, entre em contato conosco. Teremos prazer em redirecionar sua solicitação para profissionais qualificados.

Não 🙂 Nossa ONG tem um caráter ecumênico — contamos com voluntários de diferentes religiões.

Nosso repertório não é voltado para nenhuma denominação específica. Ele tem uma abordagem ecumênica, com canções e trechos que representam diversas culturas e crenças. Durante o período natalino, é natural que haja mais músicas tradicionais de origem cristã, por conta do tema da celebração.

Acreditamos que a música é uma das formas mais sublimes da expressão humana — uma arte que transcende fronteiras, crenças e bandeiras. Ela não separa, conecta. Cria pontes onde antes havia muros. Toca espaços profundos da psique, despertando memórias, acalmando dores e promovendo curas que a ciência ainda mal consegue explicar.

A nossa religião se chama Amor.

E ele se manifesta através da arte — de forma simples, mas poderosa. Num mundo tão marcado por intolerâncias, escolhemos o caminho do meio. E esse caminho se chama música.

Se for o seu caso, entre em contato conosco. Teremos prazer em redirecionar sua solicitação para profissionais qualificados.